John Boyne escreveu o livro em 2006 e em 2007 O menino do pijama listrado começou a ser filmado. A história dos dois meninos chegou às telas de cinema em 2008. O livro conta a comovente história de amizade entre dois meninos, sendo um, o filho de um oficial do exército nazista e o outro, um judeu, durante a Segunda Guerra Mundial. Bruno é um menino curioso, que adora brincar com seus amigos nas ruas de Berlim, onde mora. Vive dizendo que quer ser explorador quando crescer.
Devido ao trabalho do pai, que é um comandante conceituado do exército nazista, Bruno e a família são obrigados a mudar de cidade, de casa, de vida. Para tristeza de Bruno a família muda-se para uma casa num lugar longínquo, sem vizinhos, casas e crianças por perto. Entediado por não ter o que fazer, com quem brincar Bruno inventa as suas solitárias brincadeiras, já que prefere brincar sozinho a pedir alguma coisa para a irmã, Grethel, de doze anos, três anos a mais que ele.
Após muito tempo na casa e cansado de suas brincadeiras no balanço, Bruno decide fazer algo que sempre gostou e até então não havia realizado: explorar. Um belo dia Bruno, após a aula particular, resolve desbravar os arredores de sua casa, e tentar descobrir o que são aquelas pessoas do outro lado da cerca que ele as vê da janela do seu quarto, e o motivo de todas usarem pijamas.
Fotos: Divulgação
Então ao chegar à cerca, Bruno encontra um menino, como ele, porém, muito magro e menor. Shmuel é o nome dele. Coincidentemente os dois têm a mesma idade e nasceram no mesmo dia. Esse fato rapidamente cria uma atmosfera de afinidade entre eles. Assim se dá o início da história de Bruno e Shmuel.
No entanto Bruno é totalmente alienado ao que acontece ao seu redor, não sabe que uma guerra está acontecendo, não sabe que judeus e nazistas são inimigos. Sem poder ultrapassar a cerca, os meninos conversam diariamente. Muitas vezes Bruno em sua ingenuidade indigna-se e diz que não é justo ele ficar sozinho na sua casa, sem ter com quem brincar, enquanto Shmuel pode brincar a qualquer hora com seus amigos.
Somando a curiosidade de Bruno e a carência de Shmuel é previsível que os dois se envolvam em alguma confusão.
Curiosidade: Apesar do campo de concentração visto em cena jamais ser nomeado, é possível perceber que se trata de Auschwitz pela presença de 4 crematórios, cujas construções foram discutidas pelos oficiais. Segundo dados históricos, Auschwitz era o único campo com esta característica.
Diretor de Fotografia
Benoît Delhomme é frânces e a maioria dos filmes em que trabalha, também. Ele é responsável também pela fotografia do filme Invasão de Domicílio, A Proposta entre outros.
Controlar a luz é uma das obsessões de Delhomme, contudo o seu objetivo é fazer parecer que é mais natural do que artificial. "Eu gosto de recriar a luz natural no estúdio. Eu não quero que você observe a iluminação, que é sempre refletida, nunca direto. Eu gosto de dar uma textura diferente à luz, dependendo de como ele é filtrado." diz Delhomme.
Ele também é conhecido por recriar cenários naturais, como por exemplo o desafio que teve de gravar num milharal no norte da Inglaterra e fazer parecer que era um país Africano, no Quênia, usando apenas um filme slide Kodak Ektachrome e uma objetiva de 16mm, usando uma Câmera Aaton, em vez da Panavision 35mm que Delhomme geralmente usava.
Sua missão mais incomum foi quando foi gravar um filme no Vietnã, na cidade de Ho Chi Mihn City. "Isto foi muito complicado, e tomou uma organização colossal. Cada bairro tem um líder que tive de pedir a todos os residentes se poderiamos colocar instrumentos de iluminação em determinados lugares. Tudo tinha que ser montado com três meses de antecedência para obter a sua permissão." O outro desafio era que não havia nenhuma iluminação nos bairros durante a noite, de modo que quando o sol se punha ficava escuro. "Nós tivemos que criar um olhar próprio, um estilo imaginário da luz que eles poderiam ter." Para fazer isso, Delhomme utilizou um mix de lâmpadas HMI e lâmpadas fluorescentes domésticas, para criar um look monocromático de noite com uma tonalidade azul-esverdeada.
Em cada projeto diferente, Delhomme vê seu papel como "enriquecer o filme". "Eu gosto de encontrar coisas que até mesmo o diretor não pode imaginar. Muitas vezes, eles estão à procura de imagens de seu passado, sem dizer que o filme é autobiográfico. Você tem que mostrar a eles coisas que eles não se atrevem a explicar."
Eu gostei bastante do filme, é curto e nada é enrolado para acontecer. O final é surpreendente.
Daaahh... Parabéns pelo blog! Adorei a ideia. E a dica deste filme também. Mais um pra minha listinha de 'próximos que verei' Continue assim, apoio total!! Beijos.
Fiquei com vontade de ler o livro e er o filme. e fiquei curiosa também sobre o diretor ed fotografia. vou assistir a outros filmes de Benoît Delhomme para ver o que você falou!
2 comentários:
Daaahh... Parabéns pelo blog! Adorei a ideia.
E a dica deste filme também. Mais um pra minha
listinha de 'próximos que verei'
Continue assim, apoio total!!
Beijos.
Fiquei com vontade de ler o livro e er o filme. e fiquei curiosa também sobre o diretor ed fotografia. vou assistir a outros filmes de Benoît Delhomme para ver o que você falou!
e gostei bastante do blog, também!
Postar um comentário